Depois das chuvas, sobraram para o estado de Santa Catarina calcular os prejuízos. Os danos entre as frota atingidas e estrutura, os prejuízos somam R$ 2,8 milhões. Mais de 200 funcionários foram diretamente atingidos.
O levantamento da Federação Nacional de Distribuidores de Veículos de Santa Catarina, Fenabrave, mostrou que em apenas 16 concessionárias, mais de 300 veículos deixaram de ser vendidos durante os dias de paralisação. Agora a preocupação da entidade é retomar a normalidade dos negócios.
Uma pesquisa realizada pela Fenabrave mostra que oito concessionárias da região tiveram prejuízos com a estrutura física de suas revendas e três tiveram veículos completamente destruídos.
Depois dessas dificuldades enfrentadas no estado pelo setor, o governo divulgou no dia 12 de dezembro uma nova tabela de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e reduziu alíquotas de impostos para veículos.
A medida, que visa estimular o consumo em meio à crise financeira mundial, trouxe uma possibilidade de melhoria na situação das concessionárias. A nova tabela vai até março de 2009.
Os danos em estrutura física depois das cheias somaram R$ 440 mil. Já em número de veículos completamente destruídos, o valor atinge R$ 2,8 milhões, em apenas três concessionárias autorizadas.
Foram, em média, cinco dias de paralisação que geraram um prejuízo de mais de R$ 4,8 milhões. Além do número reduzido de pessoal para efetuar as vendas. Dos 1.107 funcionários que operam nas concessionárias pesquisadas, 225 foram diretamente afetados pelas chuvas. Em 11 revendas, 29 funcionários ficaram desabrigados. Em nove delas, 17 funcionários perderam suas casas – alguns com todos os pertences domésticos e pessoais.
De acordo com o diretor da Marambaia, Osmar Nunes Filhos, a concessionária mais atingida no estado, conta que só quem passa por situações desse tipo pode sentir ou avaliar os prejuízos. Foram 57 carros completamente destruídos, que já foram devolvidos, e toda a estrutura e frota da loja atingidas.
“Tivemos 40 centímetros de lama em toda a extensão da concessionária. Além dos veículos, tivemos perdas com equipamentos de informática e documentações”, conta.
Já o presidente da Fenabrave, Sérgio Ribeiro Werner, comenta que algumas das iniciativas sugeridas pelos concessionários são o aumento de prazos para financiamentos e a diminuição dos impostos para os atingidos direta e indiretamente.
“Apesar de todos os atingidos e da contabilidade dos prejuízos não ser animadora, queremos que o mercado volte a se movimentar. Só o aumento do poder de compra do consumidor e ações governamentais retomarão a normalidade da situação”, comenta.
Mercado em queda
O levantamento da Federação Nacional de Distribuidores de Veículos de Santa Catarina, Fenabrave, mostrou que em apenas 16 concessionárias, mais de 300 veículos deixaram de ser vendidos durante os dias de paralisação. Agora a preocupação da entidade é retomar a normalidade dos negócios.
Uma pesquisa realizada pela Fenabrave mostra que oito concessionárias da região tiveram prejuízos com a estrutura física de suas revendas e três tiveram veículos completamente destruídos.
Depois dessas dificuldades enfrentadas no estado pelo setor, o governo divulgou no dia 12 de dezembro uma nova tabela de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e reduziu alíquotas de impostos para veículos.
A medida, que visa estimular o consumo em meio à crise financeira mundial, trouxe uma possibilidade de melhoria na situação das concessionárias. A nova tabela vai até março de 2009.
Os danos em estrutura física depois das cheias somaram R$ 440 mil. Já em número de veículos completamente destruídos, o valor atinge R$ 2,8 milhões, em apenas três concessionárias autorizadas.
Foram, em média, cinco dias de paralisação que geraram um prejuízo de mais de R$ 4,8 milhões. Além do número reduzido de pessoal para efetuar as vendas. Dos 1.107 funcionários que operam nas concessionárias pesquisadas, 225 foram diretamente afetados pelas chuvas. Em 11 revendas, 29 funcionários ficaram desabrigados. Em nove delas, 17 funcionários perderam suas casas – alguns com todos os pertences domésticos e pessoais.
De acordo com o diretor da Marambaia, Osmar Nunes Filhos, a concessionária mais atingida no estado, conta que só quem passa por situações desse tipo pode sentir ou avaliar os prejuízos. Foram 57 carros completamente destruídos, que já foram devolvidos, e toda a estrutura e frota da loja atingidas.
“Tivemos 40 centímetros de lama em toda a extensão da concessionária. Além dos veículos, tivemos perdas com equipamentos de informática e documentações”, conta.
Já o presidente da Fenabrave, Sérgio Ribeiro Werner, comenta que algumas das iniciativas sugeridas pelos concessionários são o aumento de prazos para financiamentos e a diminuição dos impostos para os atingidos direta e indiretamente.
“Apesar de todos os atingidos e da contabilidade dos prejuízos não ser animadora, queremos que o mercado volte a se movimentar. Só o aumento do poder de compra do consumidor e ações governamentais retomarão a normalidade da situação”, comenta.
Mercado em queda
Segundo levantamento da Fenabreve, o número de veículos vendidos em novembro foi 27% menor do que em outubro. A maior queda no período foram as vendas de motos, que caíram 33%. Em relação a novembro de 2007, foi registrada uma queda de 43% nas vendas. O setor de implementos rodoviários foi o único que registrou acréscimo de 3,59% no comparativo.
No acumulado do ano (soma das vendas de janeiro a novembro), o saldo ainda é positivo: em 2008, foram comercializados 8% a mais, totalizando 203.868 unidades. A frota circulante também cresceu e atingiu 2.915.985 veículos circulantes em Santa Catarina.
Já as expectativas em relação ao pacote do governo são positivas. “Foi uma boa surpresa e estamos muito contentes com isso. Ainda esperamos medidas especiais para a região e esperamos que, somados os dois fatores, consigamos retomar o crescimento”, diz o presidente.
Com a medida, carros de até 1.000 cilindradas, terão a alíquota reduzida de 7% para zero. Os veículos acima desse valor e até 2.000 cilindradas a gasolina terão IPI reduzido de 13% para 6%. Já os movidos a álcool ou flex, cai de 11% para 5,5%. Para os carros acima de 2.000 cilindradas, o imposto será mantido em 25% para os movidos a gasolina e 18% para os modelos a álcool ou flex. Picapes até 1.000 cilindradas terão redução de 8% para 1% no IPI e de 1.000 a 2.000 de 8% para 4%.