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"As duas linhas são complementares e podem representar, dependendo do tipo de carga e destino, reduções importantes nos custos em relação a outros modais. Outro atrativo da cabotagem é a segurança, já que os roubos de cargas são comuns nas rodovias, além de haver menor risco de avarias nas mercadorias" avalia o presidente em exercício da FIESC, Glauco José Corte.
O presidente lembra também, que o Brasil apresenta aproximadamente oito mil quilômetros de costa, onde as principais cidades, pólos industriais e centros consumidores concentram-se no litoral, ou próximo a ele. "Assim, a cabotagem é uma alternativa viável para compor a cadeia de suprimentos de diversos setores", acrescenta.
A cabotagem no Brasil cresceu 111% entre 2002 e 2008, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, ANTAQ. No período, o volume passou de 174 mil contêineres de 20 pés para 360 mil, o que, pelas contas da agência, evitou mais de meio milhão de viagens de caminhões nas estradas.
"Estas novas linhas e os recentes investimentos no porto de Imbituba criam oportunidades para que o Sul do país tenha mais competitividade. E para Santa Catarina representam um ganho logístico que se soma a outros investimentos em curso, como a BR-101", diz o vice-presidente da FIESC para a região Sul, Guido José Búrigo.
Fonte: Fetrancesc