Basta prestar atenção nas ruas e rodovias para constatar que o número de veículos aumentou significativamente nos últimos tempos. Conforme a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o ano de 2007 foi o melhor de todos os tempos. Todos os segmentos do setor de distribuição automotiva somados apresentaram crescimento de 29,57%, totalizando mais de 4 milhões de unidades vendidas. Os emplacamentos de automóveis e comerciais leves aumentaram 27,80%. A maior expansão vem ocorrendo no setor de motocicletas, que vem crescendo mais de 20% ao ano, chegando a 32,6% em 2007. De acordo com a Fenabrave, antes de 2007, o melhor ano de todos os tempos tinha sido 1997, quando foram vendidos ao mercado interno mais de 2 milhões de veículos.
Segundo Sérgio Reze, presidente da Fenabrave, a estabilidade econômica foi um dos principais fatores que impulsionou as vendas de veículos no país. “A estabilidade econômica, a redução dos juros, a ampliação dos prazos de financiamentos e a crescente confiança do consumidor na manutenção de sua renda fizeram crescer o consumo de veículos no país, em 2007. Ampliamos a base da pirâmide de consumo, principalmente em motos, e em produtos com maior valor agregado”, justifica Sérgio, que destaca. “O desempenho de 2007 foi o melhor da história do setor automobilístico”,
Os impostos não são considerados razões para os consumidores deixarem de adquirirem seus automóveis. O aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), não atingiu os ânimos do setor. Segundo o presidente, a elevação da alíquota do imposto não deve prejudicar as vendas do setor em 2008, cuja projeção é de aumento de 20%. “Somos contra o aumento de impostos, porque a carga tributária já é alta demais nas costas do brasileiro. Mas devemos reconhecer que, apesar de errada, a elevação do IOF não atrapalhará as vendas de veículos, já que o aumento do valor das parcelas do financiamento não será substancial”, comentou Sérgio.
Segundo a Fenabrave, num exemplo de financiamento de um veículo de R$ 25mil em 60 meses, com juros de 2% ao mês, as prestações passam de R$ 740,25 para R$ 763,38, num aumento final de R$ 1.387,80. No mesmo financiamento, a economia com a CPMF é de R$ 168,60. “Com base nesse exemplo, o acréscimo nas parcelas será de pouco mais de R$ 20,00, o que pode ser absorvido pelo consumidor, que não deve perder a motivação de compra em função do aumento da alíquota”, analisa o presidente.
Desempenho por segmento
Os automóveis e comerciais leves contabilizaram 2.342.059 unidades vendidas em 2007, contra 1.832.529 unidades no acumulado de 2006, registrando aumento de 27,80%. Em dezembro, foram comercializadas 231.314 unidades, ante 225.750 em novembro, numa alta de 2,46%.
O mercado de caminhões também registrou resultado positivo. Foram vendidos 98.695 caminhões em 2007, contra 75.790 unidades em 2006, num crescimento de 30,22%. Comparando o resultado de dezembro com novembro, o setor teve ligeira queda: Foram vendidas 8.937 unidades, contra 9.456 unidades, num decréscimo de 5,49%. Já o segmento de ônibus evoluiu 15,39% de 2006 para 2007. O volume de vendas aumentou de 19.197 unidades para 22.151 unidades. De novembro para dezembro, o setor cresceu 8,25%, saltando de 1.854 unidades para 2.007 unidades.
O segmento de motocicletas alcançou crescimento de 32,68% entre os acumulados de 2006 e de 2007, saltando de 1.287.791 unidades para 1.708.640. De novembro para dezembro, o segmento apresentou alta de 2,16%, passando de 160.954 unidades para 164.427 no período.
Os implementos rodoviários também tiveram aumento de vendas no ano passado. Foram vendidos 35.620 implementos em 2007, contra 34.597 unidades no ano anterior, num acréscimo de 2,96%. Outros setores, como carretinhas para transporte de motos, bicicletas, jet sky, etc, comercializaram 41.110 unidades no ano passado, ante 28.941 unidades em 2006.
Projeções para 2008
Somando os resultados positivos obtidos em 2007, a expectativa é que 2008 setor automobilístico continue crescendo. A previsão da Fenabrave é um aumento geral de 21,3% para todos os segmentos. Apenas para automóveis e comerciais leves, a projeção é de crescimento de 20%. Para motos, espera-se um aumento de 23,41% nos emplacamentos e de 18,5% e 11,46% para caminhões e ônibus respectivamente. Na avaliação de Sérgio Reze, ter um aumento menor nas vendas em 2008 é absolutamente saudável e desejável. “Tivemos uma explosão de vendas em 2007, muito estimulada pela maior oferta de crédito e ampliação dos prazos. Isso já fez com que uma parcela maior da população adquirisse veículos. Agora, a tendência é termos uma acomodação do mercado, mas ainda com um crescimento bastante expressivo. Isso é muito bom e facilita o planejamento da produção por parte da indústria, o que reduz os riscos de desabastecimento”, conclui o presidente da Fenabrave.
Segundo Sérgio Reze, presidente da Fenabrave, a estabilidade econômica foi um dos principais fatores que impulsionou as vendas de veículos no país. “A estabilidade econômica, a redução dos juros, a ampliação dos prazos de financiamentos e a crescente confiança do consumidor na manutenção de sua renda fizeram crescer o consumo de veículos no país, em 2007. Ampliamos a base da pirâmide de consumo, principalmente em motos, e em produtos com maior valor agregado”, justifica Sérgio, que destaca. “O desempenho de 2007 foi o melhor da história do setor automobilístico”,
Os impostos não são considerados razões para os consumidores deixarem de adquirirem seus automóveis. O aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), não atingiu os ânimos do setor. Segundo o presidente, a elevação da alíquota do imposto não deve prejudicar as vendas do setor em 2008, cuja projeção é de aumento de 20%. “Somos contra o aumento de impostos, porque a carga tributária já é alta demais nas costas do brasileiro. Mas devemos reconhecer que, apesar de errada, a elevação do IOF não atrapalhará as vendas de veículos, já que o aumento do valor das parcelas do financiamento não será substancial”, comentou Sérgio.
Segundo a Fenabrave, num exemplo de financiamento de um veículo de R$ 25mil em 60 meses, com juros de 2% ao mês, as prestações passam de R$ 740,25 para R$ 763,38, num aumento final de R$ 1.387,80. No mesmo financiamento, a economia com a CPMF é de R$ 168,60. “Com base nesse exemplo, o acréscimo nas parcelas será de pouco mais de R$ 20,00, o que pode ser absorvido pelo consumidor, que não deve perder a motivação de compra em função do aumento da alíquota”, analisa o presidente.
Desempenho por segmento
Os automóveis e comerciais leves contabilizaram 2.342.059 unidades vendidas em 2007, contra 1.832.529 unidades no acumulado de 2006, registrando aumento de 27,80%. Em dezembro, foram comercializadas 231.314 unidades, ante 225.750 em novembro, numa alta de 2,46%.
O mercado de caminhões também registrou resultado positivo. Foram vendidos 98.695 caminhões em 2007, contra 75.790 unidades em 2006, num crescimento de 30,22%. Comparando o resultado de dezembro com novembro, o setor teve ligeira queda: Foram vendidas 8.937 unidades, contra 9.456 unidades, num decréscimo de 5,49%. Já o segmento de ônibus evoluiu 15,39% de 2006 para 2007. O volume de vendas aumentou de 19.197 unidades para 22.151 unidades. De novembro para dezembro, o setor cresceu 8,25%, saltando de 1.854 unidades para 2.007 unidades.
O segmento de motocicletas alcançou crescimento de 32,68% entre os acumulados de 2006 e de 2007, saltando de 1.287.791 unidades para 1.708.640. De novembro para dezembro, o segmento apresentou alta de 2,16%, passando de 160.954 unidades para 164.427 no período.
Os implementos rodoviários também tiveram aumento de vendas no ano passado. Foram vendidos 35.620 implementos em 2007, contra 34.597 unidades no ano anterior, num acréscimo de 2,96%. Outros setores, como carretinhas para transporte de motos, bicicletas, jet sky, etc, comercializaram 41.110 unidades no ano passado, ante 28.941 unidades em 2006.
Projeções para 2008
Somando os resultados positivos obtidos em 2007, a expectativa é que 2008 setor automobilístico continue crescendo. A previsão da Fenabrave é um aumento geral de 21,3% para todos os segmentos. Apenas para automóveis e comerciais leves, a projeção é de crescimento de 20%. Para motos, espera-se um aumento de 23,41% nos emplacamentos e de 18,5% e 11,46% para caminhões e ônibus respectivamente. Na avaliação de Sérgio Reze, ter um aumento menor nas vendas em 2008 é absolutamente saudável e desejável. “Tivemos uma explosão de vendas em 2007, muito estimulada pela maior oferta de crédito e ampliação dos prazos. Isso já fez com que uma parcela maior da população adquirisse veículos. Agora, a tendência é termos uma acomodação do mercado, mas ainda com um crescimento bastante expressivo. Isso é muito bom e facilita o planejamento da produção por parte da indústria, o que reduz os riscos de desabastecimento”, conclui o presidente da Fenabrave.
Fonte: Jornal Estrada