Depois de muita negociação do poder público e transportadores autônomos, o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni conseguiu viabilizar uma maneira de normalizar o transporte de contêineres na cidade portuária. Após vários encontros do sindicato local de transportadores com o prefeito de Itajaí, a situação do transportador autônomo – aquele que possui apenas um caminhão, sendo condutor, parece que terá um final justo para a adequação da atividade.De acordo com uma divulgação recente feita pelo sindicato, a prefeitura de Itajaí encomendou uma pesquisa de janeiro de 2007 para identificar os problemas enfrentados pela classe transportadora. Dentre os problemas identificados pela pesquisa, o sindicato pontua os principais: o frete está totalmente defasado, caminhões em péssimas condições e motoristas, mal-remunerados. Outra situação exposta é de que há competitividade desleal em Itajaí, onde transportadores de outras regiões vão para a cidade só para “tirar o emprego do cidadão itajaiense”, como descreve o sindicato em um de seus comunicados.
O sindicato confirma ainda que houve tentativa de aumentar o frete praticado na operação portuária, porém, não resolveria o problema, pois com o aumento do frete, a oferta de caminhões aumentaria, justamente pelo interesse pelo transporte. Outra sugestão que não teria efeito foi a possibilidade da criação de uma cooperativa, descartada justamente porque excluiria o pequeno transportador aos poucos.
Logo em seguida de vários encontros, o prefeito de Itajaí sentiu-se na condição de encabeçar uma proposta que pudesse resolver este impasse junto aos transportadores. Foram 12 reuniões entre sindicatos dos transportes, sindicato dos proprietários de caminhões, porto e empresários, no intuito de melhorar as condições dos proprietários e motoristas autônomos. Todos chegaram a mesma conclusão: valor do frete baixo, e muito mais caminhões do que demanda de contêineres.
Após as reuniões, Morastoni fez uma proposta para os transportadores: o transportador proprietário de caminhões deve se propor a fazer uma inspeção em seu caminhão, para dar segurança no tráfego. Após a inspeção, o motorista recebe um selo com um número. Esse número é único, reservado para cada caminhão, ou seja, não tem outro caminhão transportando contêineres na cidade com o mesmo número.
Feita a inspeção em todos os caminhões, que terão recebidos seus selos e seus números, termina o prazo para a inspeção e a liberação de selo e número de identificação. A partir desta data, que deverá ser 10 de novembro de 2007, não serão concedidas mais autorizações para a inspeção, o que vai fazer com que só os caminhões inspecionados, com o selo de identificação, possam transportar contêineres na cidade de Itajaí. O caminhão que não tiver o selo e o número, não vai estar inserido no sistema do Porto e dos Terminais.
De acordo com dados divulgados, existe em Itajaí hoje, cerca de mil caminhões para transportar mil contêineres. Com a adequação deste projeto, vai aumentar a demanda de viagens e subsequentemente, trará maiores lucros para o proprietário autônomo que estiver regularizado junto ao órgão que fará as inspeções dentro do município de Itajaí.
Após as reuniões, Morastoni fez uma proposta para os transportadores: o transportador proprietário de caminhões deve se propor a fazer uma inspeção em seu caminhão, para dar segurança no tráfego. Após a inspeção, o motorista recebe um selo com um número. Esse número é único, reservado para cada caminhão, ou seja, não tem outro caminhão transportando contêineres na cidade com o mesmo número.
Feita a inspeção em todos os caminhões, que terão recebidos seus selos e seus números, termina o prazo para a inspeção e a liberação de selo e número de identificação. A partir desta data, que deverá ser 10 de novembro de 2007, não serão concedidas mais autorizações para a inspeção, o que vai fazer com que só os caminhões inspecionados, com o selo de identificação, possam transportar contêineres na cidade de Itajaí. O caminhão que não tiver o selo e o número, não vai estar inserido no sistema do Porto e dos Terminais.
De acordo com dados divulgados, existe em Itajaí hoje, cerca de mil caminhões para transportar mil contêineres. Com a adequação deste projeto, vai aumentar a demanda de viagens e subsequentemente, trará maiores lucros para o proprietário autônomo que estiver regularizado junto ao órgão que fará as inspeções dentro do município de Itajaí.
Fonte: Jornal Estrada